Até aí, tudo bem. O problema é que ela diz que se sente bem e não pensa em emagrecer pra trabalhar.
Segundo a própria Jay Cole, ela é "vítima de gordismo", e diz ter certeza justamente por não conseguir um emprego em tempo integral. "Se eu vou a uma entrevista, as pessoas viram os olhos quando me veem entrando. Pessoas gordas são tratadas de um jeito diferente, e isso é injusto. É por isso que gente grande não conseguem trabalhar".
Jay, aos 24 anos, mãe de um filho, disse que está feliz com seu peso e não irá emagrecer só para obter um trabalho. Ela pede ao governo do Reino Unido um salário de 227 libras por semana como benefício por ser rejeitadas pelas empresas. Hoje, cerca de 7 mil britânicos custam mais de 28 milhões de libras por ano em bolsas por serem "gordos para trabalhar".
"Não é culpa das pessoas por elas não conseguirem emprego. O governo é que deveria culpar os chefes por ser prejudicado", argumenta a obesa. "Eu quero trabalhar, mas as pessoas me veem e não querem me contratar. Eu amo ser grande e bonita. Eu não vejo por que deveria mudar a mim mesma apenas para conseguir um emprego que eu provavelmente odiaria".
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O único emprego que Jay conseguiu até hoje foi em um restaurante, mas ela era contradas para trabalhar apenas seis horas e meia por semana, algo que ela fez por nove meses até que deixasse o trabalho em novembro. Desde então, vive de bolsas do governo: 20,30 libras por semana para cuidar de seu filho e 47 libras por semana de seguro-desemprego.
À boca pequena, segundo o Blog Ideias Granudas:
Correr atrás de bolsa-auxílio do governo não deixa de ser uma alternativa até mesmo pros mal intencionados, mas convenhamos que acomodação não combina com criatividade.
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